Em reunião com secretário, artistas falam sobre a experiência de se apresentarem na Virada Cultural

Secretaria de Cultura

01 de junho de 2017
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O secretário municipal de Cultura, Mateus Sartori, reuniu-se, na noite desta quarta-feira, com artistas que participaram da 10ª edição da Virada Cultural em Mogi das Cruzes, para um bate-papo a respeito das percepções, erros e acertos dessa última edição. O evento, realizado nos dias 20 e 21 de maio, teve público oficial de 35 mil pessoas, segundo divulgou o Governo do Estado e reuniu 44 atrações, distribuídas por seis palcos.

Cerca de 15 representantes das atrações da Virada Cultural participaram do debate, que foi realizado na Sala Multiuso Antônio Mármora Filho, no mesmo prédio onde está instalado o Estúdio Municipal de Áudio e Música (EMAM). Um por um, todos pontuaram como foi a experiência e o feedback foi majoritariamente positivo. A reunião é realizada anualmente e serve como subsídio para a Secretaria de Cultura poder realizar o evento de forma cada vez mais adequada a todos os participantes.

“Neste ano adotamos uma postura de chamar para a Virada Cultural artistas que nunca tinham se apresentado no evento. Isso porque percebemos, com base em edições anteriores, que a participação em uma Virada Cultural muitas vezes abre para o artista a oportunidade de novos projetos. O fato de participar do evento dá um peso no currículo”, explicou.

Os artistas presentes confirmaram a alegação. O representante do grupo Famcab, um quinteto de metais que se apresentou às 13 horas no Largo do Jesus, por exemplo, contou que, ao final da apresentação na Virada Cultural, foi abordado com uma proposta de apresentação em outro local.

Sartori lembrou ainda a todos os presentes, e pediu para que todos multipliquem a informação, a respeito da importância da inscrição e atualização dos profissionais junto ao Cadastro de Artistas e Profissionais de Cultura. Atualmente, há 1.643 artistas cadastrados na base de dados da Secretaria de Cultura e é a esse cadastro que a equipe da Cultura recorre, para montar a programação dos eventos realizados no município.

Mas, muito mais do que uma relação de profissionais aptos a serem contratados, o instrumento serve como um mapeador da produção artística local. “Nosso objetivo principal com esse cadastro é saber como está a produção e difusão cultural da cidade”, enfatizou Sartori.

O Centro Cultural de Mogi das Cruzes e o Theatro Vasques foram muito elogiados pelos artistas. Os dois espaços, que são palcos fixos da Cultura na cidade, foram utilizados durante a Virada Cultural e sediaram apresentações de destaque e com expressivo público.

Os artistas pontuaram algumas dificuldades técnicas enfrentadas ao longo do evento, envolvendo som e equipamentos disponíveis. Todas as observações foram anotadas e respondidas pelo secretário.

“Neste ano tivemos uma Virada Cultural menor, porém a Virada de Mogi das Cruzes sempre foi a maior do Estado e neste ano, mais uma vez, conseguimos realizar um evento expressivo, diante das demais cidades realizadoras. Vale lembrar que, numa pesquisa feita pela Coordenadoria de Turismo, a Virada é o evento cultural mais lembrado por toda a população. Portanto, ficamos muito felizes por termos conseguido realizar mais uma edição, mesmo com as dificuldades de orçamento que todos estamos enfrentando”, concluiu.

Participaram da reunião representantes de grupos como a Orquestra de Viola de Mogi das Cruzes, a banda Telerock´s, SupremaCia, Trupe Rosa Vermelha, Famcab, B2D – Best Battle Dance, Dan Sawaya e os Brothers e integrantes de coletivos de música eletrônica, que ocuparam o palco montado na Praça Flávio Furlan, no Terminal Central. (Lívia de Sá)