Sede da Banda Santa Cecília

Cultura e Turismo

A Prefeitura de Mogi das Cruzes passa a ser a gestora do projeto Banda Santa Cecília a partir de maio de 2016, garantindo assim a preservação tanto do imóvel como do grupo musical, que são parte do patrimônio histórico, arquitetônico e cultural do município.

O prédio da Corporação Musical Santa Cecília foi inaugurado no dia 22 de abril de 1934. O terreno foi comprado no ano de 1933, à época por 1 conto de réis (1 milhão de réis), pela direção da banda, que já estava criada. Já o dinheiro para a construção do prédio foi arrecadado por meio de campanha, conduzida pela diretoria da Corporação. A inauguração da sede se deu em uma sessão solene, à qual compareceram 90 pessoas, entre personagens ilustres da sociedade da época, como José Cury Andere, Salim Elias Bacach, Nesclar Faria Guimarães, Galdino Alves, Isidoro Boucault, Argeu Batalha, José da Silva Pires, José Bonilha, Antonio Martins Coelho, entre outros.

O prédio tem 114,40 m² de área e, arquitetonicamente, tem estilo eclético. Ele fica no raio de proteção de 300 metros a partir das Igrejas do Carmo e está em processo de tombamento pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural, Artístico e Paisagístico de Mogi das Cruzes (Comphap).

HISTÓRICO DA BANDA SANTA CECÍLIA

A Corporação Musical Santa Cecília foi fundada em 26 de maio de 1926, por um grupo de músicos advindos de outras bandas da época, como a Banda Guarani, a Banda União e Banda Euterpe, que havia recentemente encerrado suas atividades. Os responsáveis direto por sua fundação foram Benedicto Olegário Berti, Benedicto Augusto de Sant´Anna Andrade, Galdino Alves Pereira e Francisco Navajas. 

Antes de ter uma sede própria, a banda ensaiava na rua dos Bambus, nº 8, atual rua Maestro Julio Ernesto de Oliveira (próxima à Casa do Hip Hop, no Centro). A primeira apresentação oficial da banda foi no dia 22 de novembro de 1926. Em 1954 ela foi considerada, pelo então prefeito em exercício, Joaquim Pereira de Carvalho, como um bem de utilidade pública e, por muitos anos, foi tida como a banda oficial da cidade. A Banda Santa Cecília executava principalmente dobrados, maxixes, fox trot, tango, valsa, samba e hinos, em especial o hino próprio da Santa Cecília.

As apresentações aconteciam nas quermesses que eram realizadas no município e também em praças públicas e clubes. Na década de 80, era comum um grande público se reunir para assistir, no Largo da Matriz (atual Praça Coronel Almeida), “batalhas” entre a Banda Santa Cecília e a Banda Guarani. Rivais, muito embora fossem grandes os laços de amizade entre os músicos, os grupos ficavam frente a frente e executavam as mesmas músicas, uma na sequencia da outra, para a escolha da melhor. 

Na década de 90, a Banda Santa Cecília chegou ao seu ápice, com 42 músicos em sua formação e uma média de 12 apresentações por mês. À época, ela se apresentava todos os sábados no coreto do Largo Bom Jesus. Este foi um período fértil para a Corporação, que passou a receber uma safra de jovens e estudantes em busca de formação e possivelmente uma carreira profissional junto à música. 

ATENDIMENTO
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