Mogi das Cruzes promove Janeiro Roxo de prevenção à hanseníase
Secretaria de Saúde
Mogi das Cruzes está promovendo a Campanha Janeiro Roxo para estimular a conscientização da população sobre a hanseníase. A doença tem cura, mas se não for diagnosticada e tratada em tempo, pode provocar sequelas irreversíveis. Neste mês, a Secretaria Municipal de Saúde solicita que todas as unidades trabalhem na divulgação da doença, proporcionando uma atividade educativa e informativa sobre a hanseníase.
O Brasil está entre os países com maior número de casos de hanseníase. Por ano, são registrados perto de 30 mil novos casos da doença em adultos e crianças. Em 2018, Mogi das Cruzes registrou 56 novos casos e atualmente há 944 pacientes cadastrados no Programa de Combate à Hanseníase.
A hanseníase pode se manifestar de 2 a 10 anos depois do contágio, por isso é importante observar os sintomas. O primeiro sinal é o surgimento de manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas no corpo, com diminuição ou perda de sensibilidade ao calor, dor e tato. Mas existem outros alertas como a presença de caroços e inchaços no corpo e áreas com diminuição de pelo e do suor.
Na constatação desses sinais, o paciente deve procurar uma unidade de saúde ou diretamente o Programa de Controle a Hanseníase da Secretaria Municipal de Saúde para solicitar uma avaliação e exames diagnósticos. Quanto mais cedo a doença for descoberta para início do tratamento, menor a chance do paciente sofrer sequelas.
Mogi das Cruzes concentra casos de hanseníase porque, na década de 30, foi implantado no Distrito de Jundiapeba, onde hoje funciona o Hospital Dr. Arnaldo Pezzutti Cavalcanti, o antigo Asilo Colônia Santo Ângelo. Lá, os portadores de hanseníase viviam isolados. E, embora a hanseníase não seja uma doença hereditária, ela é transmitida pelo ar através do contato prolongado com uma pessoa contaminada. Atualmente, não existe necessidade de isolamento porque, iniciado o tratamento, a transmissão não ocorre mais.
O Programa de Controle a Hanseníase funciona na Unidade de Atendimento aos Programas de Saúde (UAPS 1), que fica na rua Rui Barbosa, nº 174, Jardim Santista. Informações pelo telefone 4735-2336.
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