Mogi confirma primeira morte por H1N1 e orienta público prioritário a procurar a vacinação

Secretaria de Saúde

08 de junho de 2018
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A Secretaria Municipal de Saúde confirmou a primeira morte por gripe H1N1 em 2018. A vítima, um homem de 57 anos, portador de uma doença crônica, estava internado na UTI do Hospital Municipal de Mogi das Cruzes e morreu no último dia 2 de junho.

De acordo com levantamento do Departamento de Vigilância Epidemiológica, ele não havia sido vacinado.

O município aguarda, ainda, o resultado de exame necroscópico do material encaminhado para o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, de um bebê de cinco meses que veio a óbito no dia 26 de abril, também com suspeita de H1N1.

Neste ano, até o momento, o município já registrou 110 notificações suspeitas de H1N1, das quais 36 pacientes são moradores de Mogi das Cruzes e os demais residentes em outras cidades que buscaram atendimento médico na cidade.

Entre os mogianos, 25 casos já foram descartados, oito ainda estão em andamento e três foram positivos, dos quais o homem de 57 anos que acabou falecendo.

A imunização continua em todos os postos de saúde, mas Mogi das Cruzes não conseguiu atingir a meta de 90% para nenhum dos grupos prioritários dentro da Campanha de Vacinação contra a Gripe, que termina oficialmente no próximo dia 15 de junho.

Até o momento, foram vacinadas 69.644 mogianos, o que corresponde a 62,23%, em média.

Os públicos com maior cobertura são idosos (82,49%), professores (76,79%), trabalhadores da saúde (69,78%) e puérperas (63,90%).

As gestantes (47,84%), as crianças (34,5%) e os portadores de doenças crônicas (47,38%) precisam melhorar os índices de cobertura para garantir proteção contra os principais vírus da gripe antes da chegada do período mais rigoroso de inverno.