Debates públicos sobre a vinda do Sesc à Mogi já têm início com os Conselhos Municipais

Secretaria de Cultura

13 de setembro de 2017
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O projeto para a vinda à Mogi das Cruzes de uma unidade Sesc já começou a ser discutido publicamente, a princípio junto aos Conselhos Municipais. O objetivo é ampliar o debate a respeito da importância de um equipamento como este para a cidade, ouvindo opiniões, sanando dúvidas e também trabalhando para a sensibilização de representantes da sociedade civil de diversas áreas e segmentos sobre o impacto positivo de um Sesc para os mogianos.

O objetivo do secretário municipal de Cultura e coordenador municipal de Turismo, Mateus Sartori, é fazer reuniões com todos os Conselhos Municipais. A Câmara Municipal, por meio da Comissão Especial de Vereadores (CEV) criada para acompanhar este tema, bem como todos os legisladores interessados, estão convidados a participar do ciclo de debates.

A primeira reunião já aconteceu nesta quarta-feira (13/09), às 15 horas, com o Conselho Municipal de Turismo. Foram os próprios conselheiros que manifestaram o interesse em discutir o tema Sesc e solicitaram o encontro. O secretário Mateus Sartori iniciou a explanação com um panorama de tudo o que um Sesc oferece e na sequencia abriu a palavra para que todos os conselheiros tirassem suas dúvidas. Após todas as respostas dadas, o presidente do Conselho, Fábio Barbosa, decidiu abrir votação e foi definido por unanimidade que a vinda de um Sesc é algo importante e benéfico para a cidade. O Comtur, portanto, foi o primeiro Conselho a ser consultado a respeito e o primeiro também a se posicionar oficialmente a favor da vinda de um Sesc para Mogi das Cruzes.

Há outras três reuniões agendadas. Neste sábado (16/09), será a vez do Conselho Municipal da Juventude ser envolvido na discussão, em reunião que acontecerá às 10 horas no Centro Cultural de Mogi das Cruzes.

No dia 23 novamente o tema será abordado, em encontro que começará às 9h, na sede da Banda Santa Cecília. O grupo que vai participar desse debate são os membros da Associação Mogicruzense de História, Artes e Letras (Amhal). Já no dia 25 está prevista mais uma reunião com representantes de toda a rede hoteleira da cidade, às 9h, no hotel Ibis. Este último encontro ainda carece de confirmação.

Durante a apresentação do tema, Sartori pretende falar sobre os principais atributos de uma unidade Sesc, focando em assuntos como o instrumento que será utilizado para a cessão da área que foi escolhida pelo Sesc – lembrando que, por lei, a Prefeitura não pode fazer a doação; o fato de que o projeto não vai querer investimento da Prefeitura, as gratuidades de um Sesc – isto é, toda a gama de serviços que uma unidade Sesc oferece gratuitamente à toda a população, e também os serviços que são pagos.

Outro dado importante, que deve ser abordado, é a quantificação do atendimento ao público. Atualmente, conforme levantamentos, o Centro Esportivo do Socorro atende a uma média de mil pessoas por mês. Com um Sesc ali implantado, a expectativa é atender até 30 mil pessoas dentro do mesmo período.

Vale lembrar também que esta é uma expectativa. Quando o Sesc 24 de Maio foi inaugurado, por exemplo, a expectativa do próprio Sesc era de que a unidade atenderia 25 mil pessoas em uma semana. Na primeira semana de funcionamento, contudo, a unidade recebeu 75 mil pessoas.

Todos os debates serão feitos no âmbito do programa Diálogo Aberto, conforme Lei Municipal 7.216/16, que existe desde 2013 e já envolveu mais de 9 mil pessoas em discussões públicas sobre assuntos diversos, incentivando e estimulando a gestão participativa e possibilitando a criação de equipamentos e políticas públicas que atendem efetivamente aos anseios da comunidade. (Lívia de Sá)