Vice-prefeito recebe representante de órgão da ONU responsável por refugiados
Secretaria de Assistência Social
O vice-prefeito Juliano Abe recebeu, nesta manhã de terça-feira (08/08), a representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), Isabela Mazão, para tratar sobre o crescimento de refugiados sírios e egípcios em Mogi das Cruzes. Atualmente, estima-se cerca de 300 pessoas – das quais 70 crianças – atraídas principalmente pela existência da Igreja Mesquita e pelo histórico solidário da cidade. Em 2007, Mogi das Cruzes recebeu 12 famílias de refugiados palestinos.
Um grupo formado por refugiados da Síria, Egito e Palestina participou do encontro, acompanhado pelo ex-vereador Nabil Safiti, que serviu como intérprete, e da presidente da Organização Não-Governamental (ONG) Refúgio Brasil, Fayza Daoud, que presta apoio aos estrangeiros em Mogi das Cruzes. “Fomos procurados por conta da demanda crescente de refugiados em nossa cidade e fizemos contato com a ONU em busca de informações sobre quais tipos de apoio podemos conseguir”, explicou o vice-prefeito.
No início da reunião, que contou com a presença dos secretários municipais de Assistência Social, Neusa Marialva, e de Agricultura, Renato Abdo, o grupo conheceu o perfil dos estrangeiros presentes, entre eles um engenheiro civil, um administrador de empresas com especialização em Hotelaria e Finanças, uma professora de Literatura Inglesa e um professor de Literatura Árabe, além de um comerciante palestino já estabelecido na cidade.
Os principais problemas enfrentados pelos refugiados são o idioma e a geração de renda. “Agradeço o convite e a possibilidade de conhecer a realidade das pessoas que estão vivendo em Mogi das Cruzes. A Acnur está expandindo suas ações no Brasil, com novos escritórios, apesar do número ainda pequeno de refugiados. A situação dos sírios hoje é diferente da que vivemos em 2007 com os palestinos, porque essas novas famílias estão chegando ao Brasil de forma espontânea e escolhendo Mogi das Cruzes para viverem”, explicou Isabela.
Ela informou, ainda, que a Acnur trabalha por meio de parcerias com entidades não-governamentais. “A princípio não temos uma ONG parceira em Mogi das Cruzes, mas podemos oferecer auxílio por meio de entidades que atuam em São Paulo. Um dos projetos que podemos disponibilizar é a revalidação de diplomas, em função do alto nível educacional e da experiência existente entre os sírios, com assessoria jurídica e apoio para o pagamento das taxas exigidas”, informou. Segundo ela, apesar de demorado, o processo de revalidação de diplomas pode garantir melhores recolocações profissionais aos refugiados.
Paralelamente, a Secretaria Municipal de Agricultura já está analisando a possibilidade de habilitar a ONG Refúgio Brasil para a liberação de um espaço para o comércio de alimentos típicos em algumas das feiras-livres da cidade. “A ideia é melhorar o processo de reinserção destas famílias em nossa cidade, com todo acompanhamento necessário”, afirmou o vice-prefeito. A Secretaria de Assistência Social deverá preparar o cadastramento do grupo.
Após o encontro realizado na sala de reuniões do Gabinete, a representante da Acnur foi conhecer a sede da ONG Refúgio Brasil, no Parque São Martinho, e a Igreja Mesquita.
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