Secretaria do Verde realiza medição e neutralização de emissões de carbono

Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal

21 de março de 2019
No dia 18 de março, foram plantadas 23 árvores no estacionamento do Parque Leon Feffer como compensação pela emissão de dióxido de carbono (Divulgação/SVMA)

A Secretaria do Verde e Meio Ambiente realizou este mês os cálculos da sua “Pegada de Carbono” (Carbon Footprint), que significa mensurar o quanto foi emitido de gases de efeito estufa em decorrência de suas atividades diárias, promovendo a neutralização correspondente. A diretora de Meio Ambiente, Patrícia Césare, explica que esta é uma das diretivas do Programa Município Verde Azul – do qual Mogi das Cruzes é uma das cidades certificadas este ano.

“Essa ação prevê que as instituições realizem seus inventários de emissões e adotem medidas para compensar o impacto delas no meio ambiente”, explica. A secretaria contabilizou todos os deslocamentos de seus veículos, bem como os dados da quilometragem registrada da frota entre outubro do ano passado a fevereiro deste ano.

O resultado apontou 38 toneladas de dióxido de carbono emitido, a partir de 1.042 quilômetros rodados com o caminhão movido a diesel, além de outras 29 toneladas de dióxido de carbono correspondente a 2.914 quilômetros rodados com os demais veículos, que utilizam etanol como combustível.

O secretário Daniel Teixeira de Lima explica que, a partir desses resultados, a secretaria realizou as compensações de emissões correspondentes. “ A realização deste inventário resultou num cálculo matemático que determina o volume de dióxido de carbono emitido. Nossa expectativa é ampliar esse cálculo para toda prefeitura nas futuras compensações”, comentou.

No dia 18 de março, foi realizado o plantio de 23 árvores no estacionamento do Parque Leon Feffer. O plantio foi contabilizado como compensação para que essas emissões sejam zeradas. As árvores plantadas sequestrarão o dióxido de carbono durante seu processo de crescimento. No local foram plantadas três grumixamas, três aldragos e 17 Ipês brancos -- todas espécies nativas da Mata Atlântica.

Para o diretor de licenciamento, André Miragaia, que também coordena as ações de educação ambiental da secretaria, é importante verificar o impacto causado pelos hábitos pessoais neste processo. Ele lembra também que o levantamento permite identificar quais são as áreas da secretaria que mais consomem recursos naturais.

“Tão importante quanto conhecermos nossas emissões, é descobrirmos quais são as oportunidades que existem para reduzirmos nossa 'pegada de carbono' no cotidiano. Isso significa evitar os desperdícios, preferir o consumo de alimentos produzidos aqui em Mogi, trocar o automóvel pelo transporte coletivo ou pela bicicleta, fazer carona solidária, separar os resíduos secos para a coleta seletiva e os orgânicos para a compostagem, entre outros”, completa.