Equipamento de hidrojato ampliará capacidade de atendimento em sistemas de esgoto sanitário

Serviço Municipal de Águas e Esgotos

13 de julho de 2017
Caminhão hidrojato faz a sucção de detritos acumulados na tubulação e o jateamento de água sob pressão para limpeza (Foto: Guilherme Berti/PMMC)

O setor de manutenção das redes de esgoto do Semae de Mogi das Cruzes recebeu esta semana o reforço de um novo caminhão hidrojato para os serviços de limpeza dos sistemas de esgotamento, como tubulações e estações de bombeamento. O investimento é de R$ 622 mil. “Estamos melhorando a nossa estrutura. Com este novo hidrojato ampliaremos em 33% a capacidade de atendimento. É um ganho para a autarquia e para a população”, afirma o diretor do Departamento de Operações e Manutenção do Sistema de Esgotamento Sanitário do Semae, Gessé Cardoso de Oliveira.

O caminhão hidrojato faz a sucção de detritos acumulados na tubulação e o jateamento de água sob pressão para limpeza. Nos últimos 12 meses, a autarquia executou 2.350 ordens de serviço com o uso desse equipamento, média de quase 200 por mês. O procedimento é essencial para manter o sistema de esgotamento em boas condições de operação.

Por ser um equipamento mais moderno, antes de colocá-lo em operação os funcionários do setor receberão treinamento.

“Diferentemente dos outros caminhões hidrojatos que temos, este novo não faz o transporte dos dejetos por vácuo, mas por velocidade, e tem capacidade de sucção para até 20 metros de profundidade. Por isso, o objetivo é utilizá-lo na limpeza de estações de bombeamento, que têm por volta de 12 metros de profundidade”, explica o encarregado do setor de manutenção de esgoto, Anderson Amorim.

 

Uso da rede

Com a média de quase 200 ordens de serviço mensais para limpeza de redes, o Semae orienta a população para o uso correto do sistema, evitando o lançamento de resíduos como pedras, madeira, gordura e outros tipos de detritos e também as ligações irregulares de água de chuva – pelo sistema de drenagem das casas.

As tubulações para água de chuva são projetadas para escoar a vazão pelas galerias, de onde segue o caminho natural até os córregos e rios da cidade. Já o sistema de esgoto conduz os dejetos das casas para as estações de tratamento. Misturar as redes pode ocasionar transtornos como vazamentos e retorno de esgoto para dentro das casas. (Julio Nogueira)